quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Tempo de resiliência.

"... Estoy triste: pero siempre estoy triste.
Vengo desde tus brazos. No se hacia donde voy."

terça-feira, 3 de março de 2015

Meu querido mês de Março...

Inicia-se Março , e com ele novos projectos e desafios... Um do desafios é o de fazer uma alimentação vegetariana ( com tendência a excluir também todos os produtos de origem animal) durante este mês... Ideia da amiga L.D.com a pparticipação de I.G. , C.A. , J.P. .
As primeiras experiências:  grelos salteados com ovo mexido... Em cama de laços. Sopa de penca...

O segundo prato é um "risotto" de legumes .

Hasta la vista

terça-feira, 1 de julho de 2014

Subfelicidade

"SENHORAS E SENHORES: O PRODUTO MAIS DIABÓLICO DA HUMANIDADE
O que mais dói não é – desengana-te – a infelicidade. A infelicidade dói. Magoa. Martiriza. É intensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar. Mas a infelicidade não é o que mais dói. A infelicidade é infeliz – mas não é o que mais dói.
O que mais dói é a subfelicidade. A felicidade mais ou menos, a felicidade que não se faz felicidade, que fica sempre a meio de se ser. A quase felicidade. A subfelicidade não magoa – vai magoando; a subfelicidade não martiriza – vai martirizando. Não é intensa – mas é imensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar – mas em silêncio, em surdina, em anonimato. Como se não fosse. Mas é: a subfelicidade é. A subfelicidade faz-te ficar refém do que tens – mas nem assim te impede de te sentires apeado do que não tens e gostarias de ter. Do que está ali, sempre ali, sempre à mão de semear – e que, mesmo assim, nunca consegues tocar. A subfelicidade é o piso -1 da felicidade. E não há elevador algum que te leve a subir de piso. Tens de ser tu a pegar nas tuas perninhas e a subir as escadas. Anda daí.
Sair da subfelicidade é um drama. Um pesadelo. Sair da subfelicidade é mais difícil do que sair da infelicidade. Para sair da infelicidade, toda a gente sabe – tu mesmo o sabes: tens de tomar medidas drásticas. Medidas radicais. Porque a infelicidade é, também ela, radical. Mas sair da subfelicidade é uma batalha interior muito mais dolorosa. Desde logo, porque não sabes se queres, mesmo, sair da subfelicidade. Porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a desilusão – terás, no máximo, a subdesilusão; porque é na subfelicidade que consegues ter a certeza de que evitas a perda – terás, no máximo, a subperda. Estás a ficar perdido com o que te digo?
A subfelicidade é o produto mais diabólico que a humanidade criou. Formatado pela consciência, o homem assimilou um conceito que, na verdade, não existe: o da felicidade segura. Espero que estejas bem seguro nessa cadeira quando leres o que aí vem no próximo parágrafo.
A felicidade segura não existe. A felicidade segura é segura, sim – mas não é felicidade. A felicidade pacífica é pacífica, sim – mas não é felicidade. A felicidade, quando é felicidade, assolapa, euforiza, arrebata. E não deixa respirar, e não deixa sequer pensar. A felicidade, quando é felicidade, é só felicidade. E tudo o que existe, quando existe felicidade, é a felicidade. Só ela e tu. Ela em ti. Ela em todo o tu. A felicidade, para ser felicidade, não tem estratos, não tem razão. Ou é ou não é. A felicidade é animal, de facto – mas é ainda mais demencial. Deixa-te louco de felicidade, maluco de alegria, passado dos cornos. Só quando estás dentro da felicidade é que estás fora de ti. Liberto do corpo, da matéria, da sensação – e imerso naquela indizível comunhão. Tu e a felicidade. Já a sentiste, não?

Não há como dizer de outra maneira: se estás acomodado à subfelicidade, se tens medo de ser feliz e preferes a certeza de seres subfeliz: és um triste de todo o tamanho. A subfelicidade é uma tristeza. Uma tristeza de hábitos, de rotinas, de sorrisos – uma tristeza que inibe a surpresa, o imprevisível, a gargalhada. Uma tristeza que te faz refém do que fazes e te impede de te seres o que és. Olha em redor: a toda a volta há pessoas subfelizes, pessoas que dizem “vai-se andando”, pessoas que dizem “tem de ser”, pessoas que dizem “eu até gosto dele”, pessoas que dizem “sou feliz” com os olhos cheios de “queria ser feliz”, pessoas que dizem “é a vida”. Mas não é. A vida não é a quase felicidade. A vida não é a subfelicidade. E, se é a primeira vez que vês isso, fica entendido o que sentes. Ou subentendido, pelo menos."
by Pedro Chagas Freitas

domingo, 17 de novembro de 2013

Um sentimento tão Português...

Saudade...


Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais... 
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.


(Pablo Neruda)

domingo, 29 de setembro de 2013

... Aqui eu fui feliz :)


                                                                                      Os hecho de menos amigos...


... Porque são as pessoas, e os lugares, que fazem com que a nossa vida seja especial e valha a pena... Eu tive a sorte de encontrar um país e uma cidade que adorei e me acolheram, um povo que me acarinhou quando no meu país as oportunidades não abundavam, e fazer amigos que espero merecer e conseguir manter neste caminho que é a vida...

Uma nova vida começa, com ela novos desafios, mas estes três anos que passaram não teriam sido os mesmos e não deixariam tanta saudade se vocês não tivessem feito parte deles...se não tivessem estado para as nossas jantaradas, para o desespero pré exames, para uma caña no fim da tarde, para uma caminhada no fim do dia, ...e para me limpar as lágrimas e dar um abraço apertado... E por fim, por me ajudarem a sentir "a gustito" ;) .

Obrigada por fazerem parte das memórias tão lindas que guardo destes anos da minha vida!

Hasta la vista siempre :)


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Chegar tarde...

É uma constante na minha vida... Chego sempre tarde ou fora de tempo... 
Será o preço a pagar pelas indecisões ?

Hasta la vista...